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sexta-feira, 26 de abril de 2013

A mala

voltei_arte

Aviso aos navegantes: “voltei” pro blog, pelo menos, por hora rsrsrs. Sei que estou super em falta, mas não pretendo fazer desse post um muro das lamentações.

Acho que um dos principais motivos da minha indisciplina pra escrever, é a falta de um canto pra isso, uma mesa e cadeira adequadas, um espaço pra concentrar. A única mesa que temos, por enquanto, é a de jantar. E quando me sento nela pra digitar, eu bloqueio, não rola. Daí, quando sento no sofá, a TV me distrai demais, também não rola.

Mas fato é que com mesa ou sem mesa, vou tentar escrever! Tem muita coisinha que quero compartilhar com vocês, quero mostrar novidades, ideias, e trocar informações sobre tudo que der na telha.

Vamos ao que interessa!

Bom, nos últimos 6 meses, estive 3 vezes em Belo Horizonte/MG, em temporadas de 10 dias, a trabalho. Adoro aquela cidade, o clima, o visual, as oportunidades de compra, a feira de domingo, o mercado central, a comida maravilhosa... enfim, aquela cidade é mara!

Voltei de lá quarta-feira. Realizei uma vontade minha, que era levar minha mami a passeio/compras. Foi divertidíssimo! Fizemos uma amiga nova nota 10. E de quebra, comemoramos meu aniversário de 31 anos, que foi dia 23.

Depois eu conto mais detalhes dessas idas e vindas a BH, mas o que eu quero falar agora é sobre uma constatação que tive nessa última temporada: preciso reduzir minha mala. E minha mãe também. (filha de peixe…)

Nessas viagens a trabalho, minha mala já é famosa pelo tamanho, pra vocês terem noção da coisa!

Mas eu já melhorei muito! Como vou a trabalho, hoje em dia eu vou com a programação certa dos looks que vou usar cada dia, com sapato específico, biju e tudo mais. Neste quesito, está ok. O problema são as roupas pras outras situações.

Por exemplo: fora pijama e roupa pro trabalho, levo uma roupa pra bater perna no sábado e outra pra ir a feira no domingo. Até ai, tudo ótimo. Mas sacomé né... “e se a gente for num shopping chik?”; “e se surgir uma balada/barzinho sábado à noite?”; “e se sairmos pra jantar durante a semana?”; “e se fizer frio?”, “e se fizer calor?”, e por ai vai... A lista de “e se” na hora de fazer a mala, é longa. E pra ajudar #sóquenão, minha menor mala já é grande, portanto, enquanto houver “e se” e tiver espaço sobrando, eu vou socando coisa dentro. É aquilo: melhor sobrar do que faltar, o seguro morreu de velho…

Só que nessa brincadeira, eu já viajo no limite dos meus 23kg permitidos (dessa última vez, fui com 23,7). Isso, claro, sem contar revista, livro, maquiagem, bijus, perfumes, notebook e casaco que vão na bagagem de mão que, pra minha sorte, nunca pesam no check in, porque com certeza eu vou muito além dos míseros 5kg.

Ai, quando encontro os colegas de trabalho no aeroporto, todo mundo está com uma mala mínima, “carregável”, contida e phyna. E eu, com meus trambolhos, deslizando pelo saguão com zero glamour. Ressalte-se que BH é um local perfeito para toda sorte de comprinhas (cachaça, calçados, bijus, roupas...), ou seja, a mala possivelmente volta maior! Dessa vez, voltei com 26kg, porque fui contida, e dei a sorte da empresa não me cobrar o excesso de bagagem. Esqueci de mencionar as coisas que ganhei de presente de aniversário, que minha mãe levou pra me entregar e umas encomendas que havia feio pra ela!

Depois desse lero todo, percebi que o primeiro passo é comprar uma mala menor. De quebra, também quero comprar uma mala de mão com rodinhas, pra dispensar a mochila e usar em viagens de fim de semana.

O passo mais importante, é rever meus conceitos! Rsrsrs Quando desfiz minha última mala, separei tudo que não usei e fotografei. Acho que essas roupas correspondem a uns 35 – 40% das que levei. Percebi que poderia ter levado uma sapatilha a menos também. Menos quantidade de maquiagem, menos esmaltes, menos cintos rsrsrs.

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Não usei: sandália rasteira nude, 3 vestidos, 1 pijama, 1 bermuda jeans, 1 camisa, 5 blusas, 2 cardigãs… e essas bijus da foto.

Coincidentemente hoje, li duas matérias que abordam um jeito minimalista de viver (aqui e aqui). Com certeza esse não é o meu lifestyle, mas sempre é bom avaliar e rever nossos conceitos, né?! Sei que muitas coisas posso reduzir e vou tentar seguir essa trilha. Já desapeguei de muuuuuitas roupas , bijus e esmaltes, mas mantenho apego com sapatos. Aos poucos, vou evoluindo.

Desculpem, sei que o post ficou grande, sei que muita gente não tem paciência de ler e deve pensar: “pô, ela some, não atualiza nada, e acha que basta chegar aqui e escrever 5mil palavras que fica tudo certo?”... Mas é que eu realmente queria compartilhar esse meu momento-mala com vocês (sem duplo sentido, ok? rs).

Resumo da ópera: a culpa é da mala! Se ela me oferece muito espaço, eu tenho mais é que aproveitar, concordam??? rsrsrs